28 de novembro de 2014

Leônidas Cristino assume Seinfra e Vicente Arruda herda vaga na Câmara



No governo de Camilo Santana, o ex-ministro de Portos substituirá Adail Fontenele.
O ex-ministro-chefe da Secretaria Nacional de Portos Leônidas Cristino (Pros) assumirá a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra) na gestão do governador eleito Camilo Santana (PT).

Ex-prefeito de Sobral e deputado federal eleito, Leônidas substituirá Adail Fontenele (Pros) e abrirá espaço para que Vicente Arruda (Pros), primeiro da coligação do Pros, ocupe sua cadeira na Câmara dos Deputados.

Leônidas Cristino já trabalhou com infraestrutura como diretor de Operação da prefeitura de Fortaleza, na gestão de Ciro Gomes e, entre 1991 e 1994, como secretário dos Transportes, Energia, Comunicações e Obras do Estado do Ceará. 
Fonte: Ceará News

Dilma insiste em ter Eunício em ministério e oferece-lhe Minas e Energia



Enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) não fecha a equipe que lhe acompanhará, a partir de janeiro de 2015, em seu segundo mandato à frente da Presidência da República, seguem as especulações em torno da reforma ministerial.

Interlocutores palacianos dão conta de que Dilma quer o senador cearense Eunício Oliveira (PMDB), ministro das comunicações no governo Lula, à frente de uma das pastas.

Para colocar o peemedebista na Esplanada, a presidente estaria cogitando oferecer-lhe Minas e Energia, ministério que tinha Miriam Belchior (PT) como nome mais cotado. A atual ministra do Planejamento também poderia ser transferida para o BNDES ou a Caixa. 

Eunício Oliveira, que é presidente do PMDB no Ceará e líder do partido no Senado, nega que já tenha sido convidado para integrar o novo grupo de ministros, e afirma que prefere fortalecer seu nome na Casa. "Meu projeto é ficar aqui no Senado e continuar, obviamente, se assim meus companheiros de partido entenderem, como líder nacional do partido e do Bloco da Maioria", garante o senador.

Nessa quinta-feira (28), Dilma definiu o primeiro escalão de sua equipe econômica. Seu próximo desafio é acomodar os aliados, principalmente o PMDB, nos demais cargos. As bancadas peemedebistas da Câmara e do Senado requerem, cada uma, a indicação de três nomes.

A presidente desembarca hoje em Fortaleza para participar do Encontro do Diretório Nacional do PT. Na capital cearense, defenderá maior abertura aos aliados. Além de problemas na economia, as revelações da Operação Lava Jato exigem, na visão da petista, maior proteção política, o que passa por melhor relação com partidos aliados nos ministérios e no Congresso Nacional.

* Com informações da Folha de S.Paulo e da Agência Senado.

Eunício salvou Renan Calheiros de levar um soco do líder do DEM



Senador evitou que bate-boca entre Mendonça Filho e o presidente do Congresso terminasse em agressão física.

O presidente do PMDB no Ceará e líder da sigla no Senado, Eunício Oliveira (PMDB), atuou, na última quarta-feira (26), como intermediador do conflito ocorrido na tumultuada votação do Projeto de Lei do Governo (PLN) 36/14, que altera a meta fiscal para este ano, retirando a exigência de superávit primário nas contas públicas.

Eunício Oliveira evitou que o amplamente divulgado bate-boca entre o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE) terminasse em agressão física.

Durante sua fala no Plenário, o democrata xingou o presidente do Congresso, que, por sua vez, mandou cortar o microfone do deputado pernambucano. Segundo o Portal IG, Mendonça Filho teria partido para dar um soco em Renan, mas foi impedido porque Eunício puxou seu braço e lançou um “deixa disso”. Aliviado e grato ao senador cearense, Renan afirmou: “ainda bem que foi-se o tempo em que parlamentar entrava armado no Congresso”.

O clima de impasse que recaiu sobre o Congresso Nacional, logo no início da sessão, impediu qualquer acordo entre os parlamentares e adiou a votação do PLN 36/14 para a próxima terça-feira (2).

* Com Último Segundo/IG
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27 de novembro de 2014

Temer e Eduardo Cunha vetam Cid Gomes para Educação



O vice-presidente Michel Temer (PMDB) reiterou, na quarta-feira (26), à presidenta Dilma Rousseff (PT), a oposição peemedebista ao governador Cid Gomes (PROS), cotado para assumir o Ministério da Educação. A posição é endossada também pelo deputado federal Eduardo Cunha (PMDB).

Temer, que reuniu-se ontem com vinte deputados peemedebista, reforçou que, caso a presidenta insista no nome de Cid para assumir a pasta, enfrentará oposição ferrenha do PMDB, maior bancada no Senado, no Congresso Federal.

A possível indicação de Cid para a pasta da Educação pode acabar saindo ainda mais cara para Dilma se Eduardo Cunha, frequente alvo de críticas dos Ferreira Gomes, alcançar a presidência da Câmara. O peemedebista é atualmente o mais cotado para o cargo.

Futuro incerto

Mesmo com o nome endossado pela própria presidenta para assumir a pasta de Educação, Cid Gomes já afirmou que seus planos são de ir morar nos Estados Unidos e trabalhar junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Porém o governador já teria procurado apartamento em Brasília.

Além do ministério e do BID, outra opção para Cid é a articulação de uma Frente de Esquerda para dar estabilidade ao segundo mandato de Dilma no Parlamento. A proposta teria sido, inclusive, recebida “com simpatia” pela presidenta, segundo o governador. 
Fonte: Ceará News

Campanha de cearenses foi a mais cara do País



Entre os candidatos a governador que foram ao segundo tuno este ano, os cearenses – Camilo Santana (PT) e Eunício Oliveira (PMDB) – foram os que mais gastaram em todo o Brasil. É o que mostram os dados da prestação de contas final da campanha, divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última terça-feira. Camilo e Eunício tiveram, juntos, despesa totais de R$ 100,2 milhões – quantia superior à do Rio de Janeiro, onde Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB) disseram ter gastado R$ 52,3 milhões.
No total, 13 estados, mais o Distrito Federal, tiveram segundo turno em 2014. Os candidatos que foram a essa etapa da disputa tiveram prazo mais elástico para prestar contas – por isso, só nesta semana foi possível verificar quanto cada um desembolsou na eleição inteira. Em estados como Rio, Roraima, Acre, dentre outros, há discrepâncias significativas entre os gastos declarados pelos concorrentes (veja quadro abaixo).
Por isso, as informações serão auditadas pela Justiça Eleitoral e pelo Ministério Público, que vão querer saber se a despesa informada é compatível com o tamanho da campanha que foi para a rua. Suspeitas de caixa dois serão investigadas nesta etapa.
O trabalho dos órgãos de fiscalização costuma ser árduo. Isso porque alguns candidatos “diluem” a prestação de contas por meio de vários comitês financeiros – do partido, da campanha como um todo, ou da própria candidatura. O POVO considerou o maior valor declarado, entre todas essas fontes de dados.
Assim, pelas informações do TSE, os gastos de Camilo e Eunício foram superiores até mesmo à despesa dos dois candidatos mais bem posicionados de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e Paulo Skaf (PMDB) – que, juntos, informaram gasto de R$ 69,58 milhões. Lá, porém, a campanha se encerrou no primeiro turno, com vitória do tucano.
Fonte: O POVO Online